Entrevista com o autor: Luiz Amato


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   Olá, leitores!

 Hoje nós temos aqui no blog o segundo post da Semana A Lenda e trouxe para vocês conferirem uma entrevista com Luiz Amato onde ele conta um pouco sobre seu trabalho, sobre a série "A Grande Aventura" como foi criá-la, sua influências e como foi o processo de publicação. 
 Não sei vocês, mas eu adoro entrevistas! Gosto de conhecer mais sobre a pessoa por trás da obra e ficar sabendo mais de como foi o processo de escrita, como foi para publicar e também sobre a criação dos personagens é muito interessante. Então vamos lá, conhecer um pouco mais sobre A Lenda! *-*


A Grande Aventura é uma trilogia e, como todo bom suspense, A Lenda deixou algumas questões em aberto. Podemos esperar que estas perguntas sejam respondidas no volume dois, A Jornada?

LA: Sim, todas as tramas terão suas resoluções mostradas no decorrer da história e claro, como todo bom suspense, muitas delas no livro final o volume 3, que tem um nome bem significativo, A Revelação.

A Lenda mistura aventura, ficção científica, história, suspense, e um toque de mistério. Quais foram as suas inspirações para criar esta história (autores, livros, filmes, jogos)?

LA: Desde pequeno eu sempre gostei desses gêneros. Quando essa história foi concebida, eu lembrei de Flash Gordon, Indiana Jones, Jonny Quest. Viagem ao Centro da Terra, Lost, Dan Brown, George R. R. Martin, um antigo jogo de vídeo game chamado As Chaves de Salomão, entre tantos outros.

Há muitas construções elaboradas em A Lenda, como as sequências numéricas, criptogramas, códigos e afins. Quanto tempo levou para elaborar todos estes detalhes e enquadrá-los na história? Você teve ajuda para isto?

LA: Tudo o que se refere a enigmas, foram feitos no decorrer da história. A minha forma de escrever é contínua. Todos foram enquadrados dentro da história, sequencialmente. Muitas vezes voltei para revisar ou certificar que não poderia ocorrer erros futuros, isso demandou algum tempo a mais, porém nada significativo. Não houve nenhuma ajuda.

Fale um pouco sobre o volume dois, A Jornada, e o que o leitor pode esperar deste livro.

LA: A Jornada é uma leitura um pouco mais light que A Lenda. Fiz questão de privilegiar o lado humano e suas aventuras. Mostrar em profundidade os protagonistas, dando mais vida aos personagens. Envolvê-los em situações inusitadas, como Bruce num bordel na Indochina, ou Arthur e Oliver nas selvas da África Central. A Jornada é o complemento humano e aventureiro de A Lenda. São um caminho para levá-los, sem volta, ao volume 3, A Revelação.

A Lenda é o seu primeiro livro? Conta pra gente sobre suas outras obras.

LA: Sim, A Lenda é minha obra de estreia. Já escrevi também crônicas para jornais. Na segunda semana de setembro, publiquei um livro de contos, de nome Lua Cheia.

Como é sua rotina de escrita? Você tem uma hora certa para escrever? Ou quando a inspiração vem você sai correndo atrás de um papel e escreve?

LA: Não tenho uma rotina, mas escrevo mais à tarde. Ás vezes, durante o processo da escrita, some a inspiração. Nesses períodos, costumo parar o livro, e escrever pequenos contos. Esse desvio proporciona um retorno com mais “fôlego” para o livro.

Há mais algum escritor(a) na sua família? Quem (ou o quê) te influenciou a seguir esta carreira?

LA: Não, por enquanto nenhum mais. Sempre li muito, desde pequeno, começando pelos gibis (Tarzan – Mandrake – Pato Donald – Superman – etc). Daí é um pulo para os livros. Não posso dizer com certeza as razões que me levaram a escrever. Acho que a maioria das pessoas dizem “Um dia vou escrever um livro”. Posso dizer que na época escolar, gostava muito quando tinha que escrever redações.

Quais são seus autores e livros favoritos?

LA: Bem, se eu for enumerar todos aqui, será uma lista muito longa, então vou usar o seguinte critério: Os favoritos da lista de favoritos:

James Clavel – Shõgun (no Brasil Xógum) – Tai-Pan – Casa Nobre
Jack Higgins – A Águia Pousou – A Águia Voo
José Mauro de Vasconcelos – Doidão – Rosinha Minha Canoa
René Barjavel – A Noite dos Tempos
Sven Hassel – Morte nas Estepes – O Batalhão Maldito
James A. Michener – Havai – Baía de Chesapeake – A Saga do Colorado
Jô Soares – O Xangô de Baker Street
Leon Uris – Grito de Guerra
Machado de Assis – Quincas Borba – (também a grande maioria dos contos)

Você decidiu auto-publicar o seu livro, através da Amazon, utilizando uma gráfica americana que imprime o livro por demanda. O que te levou a tomar esta decisão? Você acha que um autor é capaz de fazer sucesso e vender bem os seus livros mesmo sem o auxílio de uma editora?

LA: A facilidade para a publicação. Você apanha um pouco no começo da utilização da ferramenta para auto-publicação no Amazon, mas depois que pega o jeito, é fácil. Também a condição de não ter meus direitos editorias preso. Você pode a qualquer momento retirar seus livros da venda no Amazon, cancelando o vínculo. Quanto a um autor fazer sucesso, sem uma editora junto, acho muito difícil. Vejo 4 pontos básicos para o sucesso de um autor. Tentarei explicá-los sobre o meu ponto de vista:

A1 –  Qualidade do Texto: A história tem que ser interessante. Significativa. Cativar o leitor. Conduzi-lo em uma viagem. Como eu já vi várias vezes escrito; “Trazer o leitor para dentro do livro”. Nesta questão gostaria de colocar um comentário: Algumas (não é generalizado) de nossas editoras e agentes, trabalham num formato que chamo de “pleno comercial”. Deixam a qualidade de uma história em segundo plano, olhando apenas para o apelo comercial da mesma. Algo parecido com o processo que ocorre em algumas gravadoras de CD´s.

A2 – Publicação: Um livro tem que ser bem escrito. A língua pátria tem que ser mostrada de uma forma exuberante. Para isso nada melhor do que um bom revisor e leitura crítica. Uma linda capa, boa editoração, impressão de qualidade, complementam a apresentação (publicação) de um livro.

A3 – Divulgação: Nada se vende, se o público não conhece. Nessa questão agradeço e muito o trabalho feito pelos blogs e grupos de literatura. O apoio por parte deles é fundamental para a divulgação de um livro.

A4 – Distribuição: Essa é a condição mais crítica. Sem distribuição (seu livro físico nas livrarias) todo o esforço acima é reduzido para uma baixa porcentagem de êxito. Por isso é necessário a presença de uma editora, que faça a distribuição do seu livro.
  
Você postava os seus livros no wattpad, capítulo a capítulo, de graça. O que te levou a decidir que era o momento de vendê-los? Mande esta dica para os autores do wattpad que estão na dúvida entre publicar ou não seus livros.

LA: Foi a somatória de alguns fatores: A boa quantidade de pageviews que o livro atingiu no wattpad. Os comentários dos leitores, sempre favoráveis. O aumento do número de seguidores. Um dos capítulos atingir em um dia e meio mais de 1.000 entradas. Esses indicadores do wattpad, mais o trabalho de divulgação da obra/autor, na mídia (face/twitter/etc) com boa aceitação pelo público, foram mandatórios na decisão de publicar, em formato impresso, A Lenda. A partir dele, A Jornada e os demais publicados, foram uma atitude lógica.

Muito legal as perguntas e principalmente as respostas do Luiz. Espero que tenham gostado da entrevista e acompanhem a #SemanaALenda aqui no blog! 

Beijos, e até logo!


2 comentários:

  1. Oii
    Adorei a entrevista, principalmente as dicas finais que o autor deu.
    Não conhecia o livro, mas já adicionei na minha estante e assim que tiver oportunidade lerei ambos.

    Parabéns pela entrevista e sucesso ao autor.

    Seguindo aqui

    bjs e um ótimo final de semana
    Nana - Obsession Valley

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  2. Rafa também gosto de saber o máximo de informações sobre o processo criativo dos autores nacionais, mas geralmente só sinto isso após ler o livro. Mas confesso que fiquei curiosa com toda informação que vc disponibilizou. Além disso esse autor é bem técnico e inteligente. Parabéns pela parceria e fico no aguardo da sa opinião. Beijos

    Leituras, vida e paixões!!!!

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